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Brincar: o melhor impulso para o desenvolvimento e humanização

16 Dec 2025
Desenvolvimento
Saúde Mental
Atividade Física

Brincar não é “tempo perdido” – é um direito fundamental e uma necessidade para o crescimento saudável da criança. 

De facto, a Declaração Universal dos Direitos da Criança reconhece o brincar como um direito tão importante quanto a saúde ou educação, pois é o motor do desenvolvimento infantil nas dimensões física, sensorial, cognitiva, criativa e emocional. Num mundo que valoriza a produtividade, é fácil subestimar as brincadeiras e considerá-las como fúteis; porém, trata-se de uma actividade essencial e séria para a criança. Durante as brincadeiras, os pequenos imitam os adultos, exploram o mundo e expressam sentimentos que ainda não conseguem verbalizar – brincar permite-lhes dar asas à imaginação, aprender a resolver problemas e gerir emoções. Ao brincar livremente, a criança exercita a criatividade, aprende a socializar (regras, partilha, ganhar e perder) e desenvolve resiliência frente a frustrações. Em resumo, o acto de brincar fornece ferramentas de aprendizagem, autonomia e satisfação que equilibram a vida em sociedade, efeitos que perdurarão na idade adulta. Pais e educadores devem, portanto, valorizar o brincar: reservar tempo livre para a criança brincar sem um plano rígido, incentivando até a participação da família nas brincadeiras. Esse envolvimento demonstra à criança que os adultos apreciam o seu brincar, criando momentos de vínculo e prazer partilhado. Lembre-se: brincar não é uma perda de tempo, porque brincar livremente na infância estimula áreas essenciais do desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, desenvolve ferramentas de autonomia e equilíbrio para a vida e é fundamental para uma infância feliz e para formar adultos mais criativos, confiantes e humanos.

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